Seletividade alimentar infantil: Não é frescura, é um transtorno que precisa de atenção
Você já viu uma criança recusar comida e ouvir alguém dizer: “Isso é manha, é falta de limites”?
Se você já pensou ou ouviu que isso é frescura, talvez ainda não tenha entendido o que está por trás da seletividade alimentar infantil. A verdade é que essa recusa não é birra, desobediência ou drama. Muitas vezes, ela tem causas neurológicas, sensoriais ou até orgânicas.
O que é Seletividade Alimentar Infantil?
A seletividade alimentar é um transtorno alimentar que afeta cerca de 25% das crianças típicas e pode acometer mais de 80% das crianças com desenvolvimento atípico, como as que estão dentro do espectro autista.
Não é sobre fazer manha. É sobre dificuldades reais que envolvem desde hipersensibilidades sensoriais até alterações gastrointestinais, motoras e emocionais.
Onde tudo começa? Na introdução alimentar
Muitas vezes, os primeiros sinais surgem ainda na fase de introdução alimentar. É nesse momento que o bebê começa a formar sua relação com a comida. Se esse processo for feito com pressão, falta de respeito ao tempo da criança ou ausência de orientação, o risco de desenvolver aversões aumenta muito.
Agora pense comigo:
Você colocaria um adulto para mastigar uma comida que causa desconforto, sem explicar nada antes?
Então por que fazemos isso com as crianças?
Comer não é um ato simples
O ato de comer envolve 26 músculos, 6 nervos cranianos e 8 sistemas sensoriais trabalhando ao mesmo tempo. Isso exige coordenação, regulação e, principalmente, um ambiente seguro.
Comer não é automático para todas as crianças.
E definitivamente não é frescura.
Um dos maiores sentimentos que surgem nas famílias que lidam com a seletividade alimentar é a culpa.
Mas aqui vai um dado importante: em até 90% dos casos, a seletividade não é causada pela família. Ela é o resultado de um conjunto multifatorial: questões sensoriais, orgânicas, emocionais, motoras e ambientais que precisam ser compreendidas com olhar clínico, e não julgadas.
O que pode ajudar de verdade?
O primeiro passo é criar um ambiente sem pressão. Isso significa:
Permitir que a criança explore a comida no seu tempo
Não forçar a ingestão
Apresentar os alimentos de forma positiva
Evitar brigas e trocas (“se comer, ganha sobremesa”)
Mostrar que comer pode ser prazeroso e seguro
Além disso, é fundamental buscar orientação de profissionais especializados em alimentação infantil, comportamento e desenvolvimento neurossensorial.
Existe solução?
Sim, existe. Com acompanhamento profissional, estratégias individualizadas e muita empatia, é possível ajudar a criança a ampliar seu repertório alimentar, reduzir a aversão e desenvolver uma relação mais livre com a comida.
Mas não existe solução mágica. Existe processo, respeito, paciência e conhecimento.
Seletividade alimentar infantil não é frescura. É um transtorno que merece acolhimento, escuta e acompanhamento profissional. Quanto antes for identificado e tratado com respeito, melhores são os resultados.
Se você é mãe, pai ou cuidadora e quer aprender mais sobre alimentação infantil sem culpa, sem julgamentos e sem extremismos, me acompanhe por aqui.
A nutrição da infância começa com o olhar e aqui, o nosso olhar é sempre humano.
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FAQ: Perguntas Frequentes sobre Seletividade Alimentar Infantil
1. Qual a diferença entre frescura e seletividade alimentar?
Seletividade alimentar é um transtorno com causas reais e identificáveis. Frescura, nesse contexto, é um julgamento que desconsidera aspectos neurológicos, sensoriais e comportamentais da criança.
2. Como saber se meu filho tem seletividade alimentar?
Alguns sinais são: recusa persistente de grupos alimentares inteiros, aceitação de apenas poucas comidas, reações intensas diante de novos alimentos, dificuldade com texturas e rigidez alimentar.
3. Existe tratamento para seletividade alimentar?
Sim. O tratamento deve ser multiprofissional e envolve nutricionista, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e psicólogo, dependendo da causa.
4. Forçar a criança a comer ajuda?
Não. Forçar pode aumentar a aversão alimentar, causar traumas e piorar a relação da criança com a comida.
5. Quando procurar ajuda profissional?
Sempre que a seletividade estiver comprometendo a variedade alimentar, o crescimento, a dinâmica familiar ou o bem-estar da criança.
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